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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Latinha de Leite

Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.
Estavam famintos:
-Vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta...
-Aqui não há nada moleque…’, dizia outro…
As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças…
Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes:
-Vou ver se tenho alguma coisa para vocês… coitadinhos!
E voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos:
-Você é mais velho, tome primeiro…e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua.
Eu, como um tolo, contemplava a cena…
Se vocês vissem; o mais velho olhando de lado para o pequenino…!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.
Depois, estendendo a lata, diz ao irmão:
Agora é sua vez. Só um pouco.
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama:
-Como está gostoso!
-Agora eu, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
-Agora você,
-Agora eu,
-Agora você,
-Agora eu…
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo… ele sozinho.
Esse ‘agora você’, ‘agora eu’ encheram-me os olhos de lágrimas…
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar sorridente, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.
Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.


Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição:
Quem dá é mais feliz do que quem recebe. É assim que nós temos de amar. Sacrificando-nos com tal discrição, com tal elegância, com tal naturalidade, que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos.

Autor Desconhecido.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pense Amigo!





"Cada dia traz sua alegria e sua pena, e também sua lição proveitosa"




José Saramago

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As 4 Leis da Alma - Ensinadas na Índia

1 - "A pessoa  que  vem  é  a  pessoa  certa”.
Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco.  Há sempre algo que nos faz aprender  e avançar em cada situação.
2 – “Aconteceu  a  única  coisa  que  poderia  ter  acontecido”.
Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe.  Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que um outro...”.  O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente.  Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
3 – “Toda vez que você iniciar é o momento certo”.
Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois.  Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem.
4 – “Quando algo termina, acaba realmente”
Simplesmente assim.  Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pense Amigo!



"Espíritas! 
Amai-vos, este o primeiro ensinamento; 
instruí-vos, este o segundo."


Espírito de Verdade 
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VI, Item 5)

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Decálogo da Serenidade

Dez sugestões de conduta para o homem que deseja a paz.

i - Procurarei viver pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez.

ii - Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência, cortês nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém, senão a mim mesmo.

iii - Hoje, apenas hoje, serei feliz. Na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste.

iv - Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam todas as circunstâncias a se adaptarem aos meus desejos.

v - Hoje, apenas hoje, dedicarei 10 minutos do meu tempo a uma boa leitura, recordando que assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, a boa leitura é necessária para a vida da alma.

vi - Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção, e não direi a ninguém.

vii - Hoje, apenas hoje, farei ao menos uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.

viii - Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado, talvez não o cumpra perfeitamente, mas ao menos escrevê-lo-ei, e fugirei de dois males, a pressa e a indecisão.

ix - Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente, embora as circunstâncias mostrem o contrário, que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém no mundo.

x - Hoje, apenas hoje, não terei nenhum temor, de modo especial não terei medo de gozar o que é belo, e de crer na bondade.

Papa João XXIII - Ângelo Joseph Roncalli

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Espírito Santo continua a obra de Jesus


"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. Então eu pedirei ao pai, e ele dará a vocês outro Advogado, para que permaneça com vocês para sempre. Ele é o Espírito da Verdade, que o mundo não pode acolher, porque não o vê nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês e estará com vocês."

(Bíblia - João 14:15-17)

A Borboleta e a Flor

Pense Amigo!




"Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver."


Dalai Lama

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pense Amigo!



"A escuridão não pode expulsar a escuridão, apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio, só o amor pode fazer isso."



Martin Luther King

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fale menos do que o necessário

Fale menos do que o necessário. Assim você cria a aparência de significado e de poder.
Também, quanto menos você diz, menor é o risco de falar uma bobagem ou até algo perigoso.

Vou contar uma história… Em 1825, um novo czar, Nicolau I, subiu ao trono da Rússia. Imediatamente houve uma rebelião liderada por liberais que exigiam que o país se modernizasse — que suas indústrias e estruturas civis se igualassem às do resto da Europa.

Esmagando brutalmente esta revolta (a Insurreição de Dezembro), Nicolau I condenou à morte um de seus líderes, Kondrati Rileive.

No dia da execução, Rileiev subiu ao patíbulo, a corda no pescoço. O alçapão se abriu — mas, quando Rileiev ficou suspenso no ar, a corda se rompeu e ele foi ao chão.

Na época, essas ocorrências eram sinal da providência ou vontade divina e quem se salvasse da morte dessa forma costumava ser perdoado.

Quando Rileive se levantou, sujo e arranhado, mas acreditando que estava com o pescoço à salvo, gritou para a multidão, “Estão vendo, na Rússia não sabem fazer nada direito, nem mesmo uma corda!”

Um mensageiro seguiu imediatamente para o Palácio de Inverno com a notícia do enforcamento que não tinha acontecido. Apesar de irritado com essa reviravolta frustrante, Nicolau I começou a assinar o perdão. Mas aí: “Releiev disse alguma coisa depois deste milagre?”, o czar perguntou ao mensageiro. “Senhor”, o mensageiro respondeu, “ele disse que na Rússia não se sabe nem fazer uma corda.” “Nesse caso”, disse o czar, “vamos provar o contrário”, e rasgou o perdão.

No dia seguinte, Rileiev foi para a forca de novo. Desta vez a corda não se partiu.

Aprenda a lição: As palavras, depois de pronunciadas, não podem ser tomadas de volta. Mantenha-as sob controle.
Cuidado particularmente com o sarcasmo: a satisfação momentânea que se tem dizendo frases sarcásticas será menor do que o preço que se paga por ela.

Greene, Robert. The 48 Laws of Power. (com adaptações) por Cirilo Veloso Moraes

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Aparências

Não acuse o irmão que parece  mais abastado. Talvez seja simples escravo de compromissos.
*
Não condene o companheiro guindado à autoridade. É provável seja ele mero devedor da multidão.
*
Não inveje aquele que administra, enquanto você obedece. Muitas vezes, é um torturado.
*
Não menospreze o colega conduzido a maior destaque. A responsabilidade que lhe  pesa nos ombros pode ser um tormento incessante.
*
Não censure a mulher que se apresenta suntuosamente. O luxo, provavelmente, lhe constitui amarga provação.
*
Não critique as pessoas gentis que parecem insinceras, à primeira vista. Possivelmente, estarão evitando enormes crimes ou grandes desânimos.
*
Não se agaste com o amigo mal-humorado. Você não lhe conhece todas as dificuldades íntimas.
*
Não se aborreça com a pessoa de conversação ainda fútil. Você também era assim quando lhe faltava experiência.
*
Não murmure contra os jovens menos responsáveis. Ajude-os, quanto estiver ao  seu alcance, recordando que você já foi leviano para muita gente.
*
Não seja intolerante em situação alguma. O relógio bate, incessante, e você será surpreendido por inúmeros problemas difíceis em seu caminho e no caminho daqueles que você ama.

Extraído do livro Agenda Cristã - Chico Xavier
Pelo espírito André Luiz

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pense Amigo!

"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."



Steve Jobs

A Lição da Borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse viver nossa vida sem quaisquer obstáculos nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi Força e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria e Deus me deu Problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi Coragem e Deus me deu Perigo para superar.
Eu pedi Amor e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores e Deus me deu Oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi, mas recebi tudo de que precisava.

Autor Desconhecido

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cenoura, Ovo e café.

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela.
Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater.
Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.

Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele.
Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.
Logo as panelas começaram a ferver.

Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. 

Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.
Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela.
Retirou os ovos e os colocou em uma tigela.
Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.

Virando-se para ela, perguntou: "Querida, o que você está vendo? "
"Cenouras, ovos e café" ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.

Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai? "

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.

A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.

Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.

O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente , ele havia mudado a água.

"Qual deles é você? " ele perguntou a sua filha.

"Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café? "

E você?

Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?

Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você teria um espírito maleável, mas depois de alguma morte, uma falência, um divórcio ou uma demissão, você se tornou mais difícil e duro? Sua casca parece ser a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito, inflexíveis?

Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café.

Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.
Como você lida com a adversidade?

Autor desconhecido

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Ilha


"É necessário sair da ilha para ver a ilha. 
Não nos vemos se não saimos de nós"
José Saramago
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